sábado, 22 de agosto de 2009

21 de agosto de 2009: lideranças e outros impróperios

Festa tardia em homenagem ao dia dos pais no meu trabalho: como sempre, aquela chatice, mas honrando as calças e as saias, resolvo ir.

Homenagem feita, retorno pra casa, e, infelizmente, tive a infelicidade de visitar um dos pub's da capital. Triste ideia.

Entrei, paguei 15 reais (meia) pela entrada, música péssima, resolvo ir embora e o drama começa.

Como a fila estava enorme, passei pelo fumódromo, para dar um tempo para pagar e me mandar, afinal, de música chata me bastava a seleção estilo Léo Jaime e Cia que aguentei na "minha" festa.

Engano total, no Brasil ou em Brasília não é tão simples assim. Fila grande, em torno de umas 10 pessoas entram na minha frente, "furando" a fila descaradamente. Como cidadã que sou e talvez mais velha, não me permito suportar determinadas situações: disse, em alto e bom tom, para animar todos os macacos passivos, que aquilo era impossível de acontecer num país que se pretendesse uma democracia, blá, blá, blá... Insatisfeitos, os ditos cujos, me ofenderam da melhor ou pior forma possível, desde "mal amada" a outros impróperios que o meu blog ou eu mesma me proíbo de mencionar.

Na fila que se prolongava, apenas um homem jovem, mulato (não por acaso, acho eu), levantou a voz e se dirigiu ao segurança, exigindo respeito à fila, o qual quase espancado, voltou ao seu lugar, reclamando e esbravejando, sem poder nada mais fazer: o segurança não lhe deu a menor atenção.

Eu também, diante da situação, exigi, no mínimo, respeito e uma melhor observação quanto à fila que se formava para que não houvesse uma confusão daquelas, já que as pessoas não se orientavam da f0rma que deveriam.

De novo, recebi os piores insultos, mas ameacei, briguei, xinguei, chamei todos de Sarney's, uma vez que, pelo visto, na primeira oportunidade que tivessem, fariam tal qual aqueles que criticavam.

Riram, gargalharam de mim, porque, segundo alguns deles, votaram no Lula (ou seja, estão isentos de qualquer crítica): -Então tá me comparando a Sarney, sua mal amada? Só porque tô na sua frente? Quer pagar na minha frente, tá apressadinha, eu deixo você passar...

Brasília, agosto de 2009, me aquietei, paguei minha conta, voltei pra casa e, triste, não me reconheço como cidadã, eu sou apenas mais uma que briga e não é ouvida, quase um mercadante, afora a liderança que não entreguei, não recebi e não recuei.

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